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sexta-feira, 22 de junho de 2012


5 armadilhas financeiras que pegam até os mais atentos clientes

Taxa zero de juro, multas por perda de comandas e taxas indevidas são algumas das práticas abusivas que afetam desde os mais avoados aos mais esclarecidos clientes.

Fonte da Matéria; Revista Exame da Editora Abril.

Algumas dessas práticas se revelam verdadeiras armadilhas para os consumidores mais avoados e podem ser tão bem maquiadas que nem os mais cautelosos conseguem escapar. Veja abaixo cinco exemplos de técnicas usadas por instituições financeiras e estabelecimentos comerciais que são prejudiciais ao consumidor e podem ser contestadas em certos casos.

Ofertas com taxa zero de juros
Uma das armadilhas mais escrachadas, que é bastante recorrente na venda de carros, é a propaganda da taxa de juro zero, uma velha tática dos comerciantes para tentar atrair o cliente. Toda compra a prazo tem juro, uma vez que a instituição financeira paga juros pela captação de recursos no mercado e repassa esse custo para emprestar o dinheiro ao consumidor. Por isso, mesmo que os juros estejam embutidos, eles sempre estão presentes nos financiamentos. Para tirar a dúvida, basta comparar o preço à vista com o preço total do financiamento.

Títulos de capitalização
Muito bom para os bancos e péssimo para o bolso dos consumidores. Os títulos de capitalização são vendidos muitas vezes como um tipo de “investimento” que permite ao cliente guardar dinheiro de forma programada e ao mesmo tempo concorrer a prêmios "incríveis". No primeiro momento parece fantástico, mas no resgate é uma verdadeira decepção.

Cobrança de taxas indevidas em financiamentos
Além de em muitos financiamentos o banco não explicar de forma clara quais são as taxas embutidas no pagamento - o que já representa um desrespeito ao Código de Defesa do Consumidor-, muitos ainda cobram taxas indevidas. Tarifa de Abertura de Crédito (TAC), Gravame eletrônico, taxa de registro de contrato, tarifa de avaliação de bens, tarifa de boleto bancário, serviços de terceiros e seguro prestamista são alguns exemplos.
“Estas taxas são ilegais, porque elas cobram um valor por um serviço não prestado ou cobram duas vezes uma mesma coisa. No caso da TAC, por exemplo, a verificação do crédito que o banco faz já é inerente ao serviço, por isso não deve ser cobrada”, explica a advogada do Proteste. Ela acrescenta que estas cobranças são um dos maiores alvos de reclamação dos consumidores.

Venda casada
As vendas casadas ocorrem quando o cliente compra um produto ou contrata um serviço e é obrigado a pagar por um segundo produto ou serviço. O caso mais clássico ocorre durante a contratação de empréstimos. O banco, sabendo que o cliente necessita da liberação daquele crédito, aproveita a oportunidade para vender o produto apenas com a condição de que o cliente compre um seguro, ou contrate um outro serviço do banco.

Multa aplicada em caso de perda de tíquetes e comandas
Não raro, casas noturnas cobram o consumidor pela perda de comandas e as multas são altíssimas, facilmente superam a casa dos 100 reais. O mesmo ocorre com estacionamentos, que cobram pela perda do tíquete o valor de uma diária.
Como a cobrança é frequente, muitos consumidores acabam pagando sem questionar, mas a prática é ilegal. O controle do consumo dos clientes deve ser de responsabilidade não só dos consumidores, mas também do estabelecimento.
Fiquemos atentos a tudo isso. Vamos compartilhar essas informações aos nossos familiares e amigos.Vamos reivindicar os nosso direitos, visto que nossos deveres são muito bem cobrados. Entre na minha página pessoal do Facebook e curta. Em breve uma promoção na minha página.








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